O Blog (verde) da Lella mudou de nome. Agora se chama "Tistu e eu". Tistu é o nome do Menino do Dedo Verde, famoso personagem do livro escrito por Maurice Druon, que sempre que tocava uma semente adormecida fazia com que ela acordasse e nascessem flores. Por enquanto vamos manter o mesmo domínio (www.blogverdedalella.blogspot.com) e avisamos quando houver a mudança definitiva, ok?

Blog Socioambiental - Alimentação saudável (orgânica), consumo sustentável, desenvolvimento infantil, cultura e assuntos ambientalmente engajados . Equilibrio! Pensamento local, difusão global! Sejam bem-vindos! Estamos em Porto Alegre, Rio Grande do Sul, Brasil.

terça-feira, 27 de setembro de 2011

Fraldas de pano: vale o quanto pesa?

Estava pensando sobre o quanto realmente ecológico é optar pelas fraldas de pano. Então resolvi fazer uma pesquisa sobre o assunto. Nada melhor do que estatísticas! Você sabia que diariamente 17 milhões de fraldas descartáveis são jogadas no lixo no Brasil? Ok, as fraldas de pano reduzem esse acúmulo de lixo, mas será que é viável? E se pensarmos na dificuldade em lavar várias fraldas diariamente, usando a máquina e a mão, pois não é assim, simplesmente colocar na máquina, várias necessitam de uma primeira etapa manual. Bem, aí há um bom desperdício de água e envio de água bem suja e com detergente para o esgoto e, consequentemente, estações de tratamento. Outra coisa é a quantidade de fraldas utilizadas. Nas de pano não há gel, ou seja, a cada sujadinha tem que trocar, ou o bebê vai ficar em contato com umidade e mais propenso a alergias, infecções e contaminação. Então aí já vamos ter uma quantidade maior de fraldas para lavar. E roupinhas, pois a fralda não vai reter o xixi. Mais água, mais máquina, mais detergente. E depois, na hora de secar, haja espaço no varal (e sol), pois para ser ambientalmente correto, nada de secadora elétrica. Sem falar que hoje em dia para uma mãe administrar a sua múltipla jornada como mãe, esposa, dona de casa e trabalhadora já é bem complicado; não resta dúvida de que é mais uma causa de stress no ambiente familiar ter que providenciar a higiene de talvez dezenas de fraldas e roupinhas diariamente. Jornada aumentada, saúde comprometida. Será que nesta opção não há uma troca de um impacto ambiental por outro? Não seria melhor propagar a ideia de que os governos devem investir em reciclagem? No Reino Unido já existe esta opção. As fraldas são recolhidas em creches, asilos e hospitais e seguem para a reciclagem. A ideia é recolher, esterilizar e transformar em madeira plástica, telhas e novos materiais de absorção. Então, embora eu me preocupe profundamente com o meio ambiente e realmente faça a minha parte para um amanhã melhor para os adultos de amanhã, como minha filha de 3 anos, tenho plena consciência de que nem tudo é possível, ainda menos quando se mora numa cidade em que no inverno pode chover 20 dias em um único mês. Acho que a preocupação ambiental deve ser ponderada e toda a tecnologia que dispomos hoje, deve ser aplicada nesse sentido. Não me parece coerente ou viável retornar ao tempo de nossas avós, afinal, para a maior parte delas a vida girava em torno da família e manutenção da casa e, pelo que sei, mesmo sem trabalhar fora, o trabalho de dona de casa era bem pesado.

Fonte: Pioneiro, Diário Gaúcho, Planeta Sustentável e pesquisas sobre impacto ambiental

quinta-feira, 22 de setembro de 2011

Direitos da criança - Trabalho Infantil

A infância foi feita para aprender e brincar. Trabalhar no Brasil, só depois dos 16 anos, e dos 16 aos 18, só com autorização. É um direito da criança garantido por lei.

Mas em muitos lugares do Brasil e do mundo, as crianças quase não brincam. Mal aprendem a andar e falar, e já dão o maior duro: trabalham em lavouras, em minas, em fábricas, em lixões, ajudando os pais ou sendo exploradas por patrões que não respeitam a lei. Não vão à escola e não têm chance de ter um futuro feliz.

Segundo dados do IBGE, 2,7 milhões de crianças com idade entre 5 e 16 anos trabalham no Brasil ilegalmente e quase um milhão de crianças e adolescentes estão fora da escola porque trabalham.

Se você conhece alguma forma de exploração infantil, denuncie ao UNICEF.

Fonte: UNICEF,